sexta-feira, julho 31, 2009
The G-Spot* Tomo 2
Podem parar de enviar cartas, redigir abaixo-assinados e de organizar protestos com armas de fogo na Venezuela, The G-Spot está efectivamente de volta.
O Duque do Vocábulo Simétrico do Cautchú, esse, nunca nos deixou. Pelo contrário, deixou-nos doces torrões de relva, ainda frescos e acabados de arrancar. E nós, com toda a humildade, iremos servir-vos esses mesmos torrõezinhos num plateau de ouro.
Sentai-vos, barrai os olhos com manteiga e espalhai compota no monitor, porque estais prestes
a degustar uma sanduíche de inigualável prazer cromático:
- "A Vieira só falta contratar um adjunto chamado Maomé, para assegurar vendas de kit sócio a todas as religiões. Lastimável."
- "Jesus promete Benfica a jogar o dobro. Para este milagre da multiplicação é preciso transformar água em vinho e aproveitar plantel actual."
-"A cavalo dado não se olha o dente, mas por 15 milhões Milan exige cremalheira sem defeitos antes de engrenar contratação de Cissokho."
-"Franco-atiradores verbais do futebol luso aterram no Médio Oriente. Com Pacheco e Cajuda a paz, essa, avista-se mais longe.".
-"Moutinho desconhece interesse de Real. Também Beto era dado como certo no Real a cada época balnear. Com papas e bolos se enganam os tolos."
-"Após Ramires, Patric, Shaffer, Saviola, Javi e Weldon, Jesus continua no mercado por mais reforços. Verdadeiramente, um pescador de homens."
* twitter de gabriel alves, um simples amante da geometria desportiva
quarta-feira, julho 29, 2009
Cinco Estrelas da Amadora
Iniciemos esta missão espacial por Cartaxo, que calha tão bem na Amadora como Alhandra em Leiria ou Mangualde em Paços de Ferreira.
Muitos não se recordarão de Cartaxo. Quanto muito, lembrar-se-ão apenas dos vinhos do Cartaxo. O que é tremendamente injusto. Cartaxo foi Sideshow Bob ainda antes do próprio Sideshow Bob existir. E, extremamente importante, adicionou à guedelha insubmissa um solene bigode, emprestando uma lusitanidade ímpar à personagem.
Cartaxo surge aqui com uma espécie de halo messiânico a envolvê-lo. Mas, futebolisticamente, Cartaxo com o seu look “D.Sebastião goes to Woodstock” não salvou a Amadora do nevoeiro exibicional enquanto por lá cirandou. E, em abono da verdade, o que ele fez antes e depois da sua estadia na Amadora também não é recordado por aí além, nem mesmo pelos indefectíveis adeptos estrelistas entretidos a ouvir os relatos do Sporting e do Benfica e que não arredavam o traseiro da almofadinha na bancada. Cartaxo, decididamente, não teve muita parra nem muita uva. Mas, enfim, tinha estilo. Algum, pelo menos. Isto é, se utilizarmos um critério muito largo para o conceito de “estilo”.
Para “estilo” a sério temos os dois Marlons. Designemos o primeiro Marlon por “Marlon A”. “A” de Alves, mas também porque jogava à defesa e aparecia antes do outro Marlon nas fichas de jogo.
Marlon A era um xerife do sertão. Era durinho e tinha mão para sozinho dominar manadas com centenas de milhar de cabeças de gado, dispensando o uso de cães nas vastas paisagens de Mato Grosso. Puxava para trás o cabelo besuntado com um resíduo petrolífero a que chamava parafina com o auxílio de um pente que guardava religiosamente na retaguarda dos seus calções. O pente era um derivado de canivete suíço e também possuía uma lâmina afiada, um saca-rolhas, um cotonete e um palito de plástico – que isto de ser vaqueiro exigia preparação para todas as situações. Gostava de fazer churrascos nas selvagens ruas da Buraca e era costumeiro ouvi-lo uivar nas tórridas noites de luar da Brandoa.
Mas o que devemos reter é o facto de ter possuído um aprumado bigode. Tudo o resto perde o seu sentido perante este símbolo de virilidade.
Marlon B, por seu turno, tornou-se numa verdadeira “pièce de résistance” estrelista, Birame aparte. O homem a quem um comentador do norte uma vez se referiu como “Marlão Brandon” chamava-se, na realidade, Marlon Brandão. Consta que o pai atribuiu-lhe o nome como tributo ao malogrado actor Marlon Brando. Talvez o pai se tenha arrependido quando viu “O Último Tango em Paris”. E, vai daí, talvez não – talvez apenas tenha mudado a sua perspectiva sobre as possíveis finalidades da margarina.
Marlon B chegou e varreu o lodo que atolava o futebol estrelista com as suas longas melenas. Bradou “apocalypse, now!” às defesas contrárias e a bola era o seu grande desejo. Tornou-se o padrinho de todo o balneário, rendido que este estava às suas propostas irrecusáveis de bom futebol. Depois de uns tempos agradáveis, Marlon B fez-se à estrada e foi enquadrar-se no xadrez do Bessa durante uns bons anos, onde continuou a desempenhar os principais papéis. Ganhou um Óscar pela sua fantástica interpretação no spot publicitário do shampoo Organics, mas, rebelde, nunca chegou a receber o prémio, preferindo beberricar o seu cafezinho nas imediações da Boavista.
Rosário era pequenito e estava sempre pronto para a luta. Inspirou multidões com a sua “stamina”. Por exemplo, Didier Deschamps, que formatou a sua cara e o seu tamanho à imagem de Rosário (as semelhanças físicas são evidentes). Deschamps vira um Estrela da Amadora – Portimonense quando pensou em comprar um T2 na Reboleira e ficou abismado com a capacidade que Rosário demonstrou durante o aquecimento. Então, abandonou os planos de habitar na Reboleira (optou pela Venda Nova), voltou para França e adquiriu um “Kit Rosário”, que incluía uma máscara facial, um adaptador de tamanho, duas chuteiras e um corta-unhas. A partir daí, Deschamps deixou de ser um médio que corria muito mas não marcava golos para ser um médio que corria muito mas não marcava golos e que tinha aspecto de ser adjunto do Fernando Santos.
Aliás, durante a sua estadia na Amadora, Rosário já pouco se interessava pelo jogo dentro do campo. Rosário foi correndo e exercitando-se com afinco, mas apenas como preparação para o grande desafio da sua vida: acompanhar eternamente o engenheiro Fernando Santos. E ambos vão vivendo felizes para sempre, Santos com os seus esquemas tácticos e apertados nós de gravata e Rosário com os seus pinos e objectos de marcação variados.
Viagem que é viagem pelas estrelas não podia acabar sem uma referência ao mítico Bobó. Já sobejamente referenciado, este mito moderno desperta sorrisos entre os adeptos e funestas recordações de nódoas negras aos antigos adversários. É, provavelmente, o guineense mais famoso de sempre. É deveras curioso como os homens costumam suplicar recorrentemente pelo Bobó, apesar da sua carreira já ter terminado há bastante tempo, e as mulheres, três-meia-volta, estão com o Bobó na boca, mesmo aquelas que nada percebem de futebol. É um autêntico fenómeno de popularidade, este outrora vigoroso médio defensivo. Hoje em dia, porém, parece que nem o melhor Bobó de sempre seria capaz de reanimar o velho Estrela da Amadora.
quarta-feira, julho 22, 2009
A Literatura Do Futebol Português
“Marinho Neves prova que não é preciso saber escrever para obter um best-seller. Aliás, Marinho Neves prova tudo sem provar nada (…) Devastador. (8/10)” – Le Figaro
“Isto sim, é que é escrever! Já compras-te? Se não compras-te, compra já, ouvistes? (10/10)” – Leitor do “Correio da Manhã”
“Sensualidade e perversão de mãos dadas, à boa maneira do bas-fond do futebol português (…) Bocage e Pier Paolo Pasolini passaram por aqui mas não pararam (8,5/10)” – Il Corriere Della Sera
“Um fantástico romance de cordel de uma conceituada escritora de bordel (…) Bate a concorrência aos pontos e bate na concorrência para ganhar mais alguns pontos (4,75/5)” – Süddeutsch Zeitung
“Isto sim, é que é escrever! Já compras-te? Se não compras-te, compra já, ouvistes? (10/10)” – Leitor do “Correio da Manhã”
“Não acreditem no título (…) Coroado mostra que a sua memória está bem melhor que o seu sistema gástrico. Indispensável. (2,5/3)” – Het Nieuwsblad
“Coroado pisca o olho a Saramago, flirta com Gabriel García Márquez, mas acaba por expulsar o Caniggia (…) Esperamos por nova admoestação (8/10)” – The Guardian
“Ele diz que é do Belenenses mas cá para mim é lagarto (…) Tem muita mania (…) Acho que dava um bom cobrador de fraque (4/10)” – Leitor do “Correio da Manhã”
Os críticos ainda estão aturdidos com esta publicação, mas a nossa SAD já conseguiu, em exclusivo, um pedaço desta obra revolucionária:
domingo, julho 19, 2009
Nito Bonito
Eis a primeira parte de uma das suas tropelias (clicar para aumentar):
quinta-feira, julho 09, 2009
O Sr. Gila
Mosaico Cromático
É certo que lamentamos a partida de algumas figuras que deram água pela barba à nossa SAD, mas a vida de um cromo é mesmo assim: uma bola a escapulir pela linha final, um atraso na chegada ao treino e, tumba!, lá se vai o cromo.
Felizmente, 2009-10 promete ser uma época tão profícua como as anteriores, deixando a nossa SAD imune à crise que dizem que grassa por aí (Cristiano Ronaldo que o diga).
Só para terem uma ideia, produzimos uma pequena peça artística apenas com algumas caras recém-chegadas à nossa I Liga, excluindo os três da vida airada (sabendo que o Sporting ainda está envolvido nas obras de reconstrução da Academia e o Benfica está a descobrir contratações para o FC Porto remodelar o plantel).
Uma plêiade de cromos bem intencionados e bem fotogénicos, mas que, infelizmente e como dita a Mãe Natureza, terá muitas dificuldades em resistir aos primeiros meses de vida na sempre dura I Liga deste nosso rectângulo. O espaço que medeia entre Julho e Setembro será vital para determinar quais os cromos desta fornada que terão algum sucesso e aqueles que… bem, apenas conseguirão que a nossa SAD se lembrasse deles. Também não nos podemos esquecer que, por vezes, estas novas crias cromáticas são acossadas pelos cromos já residentes, numa dura competição pela sobrevivência ao jeito de um programa da National Geographic aplicado à cromice dos balneários lusitanos.
Analisemos os nomes destes nados-vivos para a principal selva do futebol português de 2009-10:
NAVAL: Quatro crias para preencher a defesa, o meio-campo e o ataque: Lupedo, N’Kake, Aboubacar Tandia e o regresso de um dos nomes mais queridos dos caçadores furtivos de cromos da nossa praça: Ouattara. Um nome sempre em alta nas bolsas cromáticas e que promete não deixar os seus créditos por mãos alheias.
LEIXÕES: Também um ataque à cromice em toda à linha, com Cauê, Patrão, Faioli e o pouco simpático Trombetta.
BELENENSES: Mais modesto nas contratações de campo para compensar o afinco técnico-jurídico com que trabalha na secretaria. Barge e Yontcha dão, porém, um ar de sua graça.
GUIMARÃES: Um norte-americano, Kamani Hill, e um defesa, Lazzanetti, são as principais crias cromáticas do defeso vimaranense.
NACIONAL: Depois da alta taxa de natalidade cromática dos últimos anos, o Engenheiro Alves fez as contas à vida e concluiu que a segurança social nacionalista não podia aguentar aquele ritmo descompassado. Daí a implementação de uma política cromo-contraceptiva à qual escaparam Nejc Pecnik e Elisson.
MARÍTIMO: Nada a assinalar, a não ser repetir um nome que o site zerozero já indicava como parte do plantel de 2008-09 mas que, sinceramente, não nos cansamos de repetir: Takahito Soma, o japonês dos campeonatos nacionais. Veremos se fará hara-kiri ao primeiro copo de saké ou se será o kamikaze dos Barreiros.
PAÇOS DE FERREIRA: Três singelos nomes que não ultrapassam as quinze letras todos juntos: Rondon, Ciel e Bamba (não confundir com Bambo nem com a mulher dele; ele é Bamba como a corda).
SETÚBAL: Os ares de recessão do Sado não impedem que se tragam nomes do quilate de Djikiné e Ladji Keita.
ACADÉMICA: O mais sintético dos reforços equipa de negro: Bru. Espera-se que gere um grande Bru(á). Nem que seja pelo seu penteado Milli Vanilli.
RIO AVE: Tempos de contenção junto às Caxinas. Mas ainda há um Wesllem para apreciar.
BRAGA: Saudosos os tempos do Ganga, Johnny Rodlund e Kim… Talvez Joabe desperte alguma atenção cromíflua.
LEIRIA: Alguma expectativa em torno do guardião Andjelko Djuricic (o novo Miroslav Zidnjak?) e de Sow (o novo Salam Sow?)
OLHANENSE: Autêntica mãe de aluguer cromática desta competição, abraçando todos os filhos que o FC Porto deserda. Desta creche imensa, destaca-se o irascível Zequinha, agora com a oportunidade de ouro para agredir algum interveniente do jogo em prime time. Para além dele, há o Gomis (com “i”).
Resta-nos desejar a todos eles boa sorte… e em Janeiro cá estaremos para analisar uma nova prole.
quinta-feira, julho 02, 2009
Cílio* Season
Nós aqui no Cromos da Bola SAD, temos orgulho e fazemos gala que nos considerem gente simpática, agradável. We care.
Vai daí, começamos a nossa resenha pela agremiação lúdica de Alcochete. Depois de completarem um tetra-vice-campeonato, está na hora de ficarem em primeiro nalguma coisa. Um pouco de solidariedade fica sempre bem.
A nossa viagem por terras de Alvalade principia com uma nota negativa: a dieta cromática. De um assomo apenas, os responsáveis leoninos pretendem emagrecer o plantel de modo a evitar o excesso de colesterol autocolante que os afligia.
"Pipi, Ronny & Tiuí" deverão levar o pouco futebol que têm para outros campeonatos, mas se o fizerem em conjunto, nós ficaremos un petit peu felizes, porque não é todos os dias que um trio chamado "Pipi, Ronny & Tiuí" faz carreira fora do ramo circense.
No sentido inverso, deverá ingressar o avançado Caicedo, que faria uma excelente dupla ao lado de Cailogo, sendo ambos magistralmente servidos pela formiguinha centrocampista Cai-e-Rebola.
Ainda por Lisboa - ou Alcochete - assistimos à recriação histórica da Batalha de Aljubarrota, mas desta feita sem espanhóis, sem padeira, e com armas mais rudimentares do que em 1385. O orçamento não dá para tudo.
Em 2009, os arcos e flechas da batalha original foram substituídos por essa tecnologia insuperável do Séc. XXI conhecida por pedra.
Passemos então ao outro lado da barricada (literalmente), onde se encontram os crónicos animadores da Cílio Season e actuais Octa-Campeões do defeso, os enérgicos senhores do Sport Lisboa e Rui.
Numa brava contenda reminiscente dos habituais braços-de-ferro entre os governos-fantoche estadunidenses na América do Sul e respectivas guerrilhas de extrema-esquerda, as eleições do clube decorrem na maior normalidade. Isto tendo em conta que a normalidade, no que respeita à referida agremiação, passa por tratar todos e quaisquer assuntos a bordo de um avião privado - política instituída por São Costa em '08: "Passarei todo o tempo disponível o mais perto possível de meu Pai, o Sr. Deus." (versículos de São Costa, 12:4).
Assim sendo, o novel candidato ao presidencial bigode do Sr. Vieira, nado na odiada urbe dominada pelo visceral inimigo azul, mostrou-se desde cedo identificado com a vigente mística clubista, apresentando a sua candidatura a bordo de um aviãozinho privado, denominado Eagle One. Provavelmente não queriam que o confundissem com o Eagle Two, onde o grémio luxemburguês Fola Esch costuma apresentar os seus equipamentos novos...ou até mesmo com o Beagle One, local de eleição para as conferências de imprensa do lateral-esquerdo do Lusitano Ginásio Clube Moncarapachense, mas tendo em conta que este último se trata de uma carrinha da Volkswagen, o engano seria menos provável.
Porém, eleições antecipadas, órgãos demissionários, golpes de estado, providências cautelares, garotos, tribunais de primeira instância (já levaram mais coça recente nos tribunais, do que na UEFA '08-'09 inteira), alterações de estatutos e bigodes à parte, as eleições do Benfica Lissabon correm dentro da maior das normalidades. Viva a democracia.
No que respeita a futebol (ou quase), o defeso também tem prosseguido dentro do usual. São Costa (cujo nome não deverá JAMAIS ser pronunciado em vão) continua na sua particular demanda de montar no Benfica de 2009-2010 um fac-símile do River Plate de 2000-2001. Para tal, delineia três requisitos para os novos reforços:
- preço de custo acima de 5M de Euros.
- número inferior a 10 jogos disputados desde 2007.
- facilidade na interacção com lesões musculares.
(mais informações em www.reforma-antecipada.gov.pt)
(com esta alcunha, vai ter vida difícil em Portugal)
A Ai(!)mar e Saviola (aguarda-se pelo primeiro embate Rabiola vs Saviola) São Costa planeia juntar Ricardo Rojas (saúda-se o regresso) e Ariel Ortega, apelativos por terem sido bons executantes em 2001 e por estarem basicamente arredados do futebol profissional há mais de 300 dias. De resto, a Divindade da Damaia já se encontra em conversações com os agentes dos referidos (ex-)futebolistas, com o intuito de inflacionar os seus passes até aos 5M pretendidos.
Neste momento Sua Santidade estará já de regresso à capital lusa a bordo de seu avião particular, onde decorre uma informal sardinhada com amigos de longa data como Sto. António, São João, São Pedro, Ghandi, Deus e Madre Teresa de Calcutá.
A única excepção à banalidade que tem sido esta Cílio Season benfiquista dá pelo nome de Pedro Mantorras, dado ser o primeiro defeso desde 1962 em que o avançado angolano não vê um joelho seu ser autopsiado. Saiba mais informações sobre o universo encarnado no programa "Couratos e Bifanas"(não, não estou a gozar), na sempre isenta Benfica TV.
Mais a Norte, a primeira transferência milionária do corriqueiro êxodo de Verão portista foi abortada devido a meia dúzia de cáries, ou mais concretamente, a uma mordida assimétrica. Por muito irónico que seja o facto do clube de Ronaldinho Gaúcho rejeitar um jogador por causa de uma cremalheira agressiva, pergunto-me se a infame pasta de dentes de Jesualdo terá sido impingida ao restante plantel. E em simultâneo ficámos a saber a razão de Armando "Le Petit" Teixeira nunca ter jogado no AC Milan, dado que provavelmente terão reparado na marca canina que o trinco deixou na perna de um Pirlo qualquer, em alturas do seu último confronto com os milaneses.
Já dizia São Costa (posteriormente eternizado na cúpula do Duomo) aquando da sua passagem por Milão: "Non mi piacciono le morse assimetriche, madonna!" (versículos de São Costa, 10:1)
Umas paragens de metro mais abaixo, um ex-campeão caído em desgraça (podíamos estar a falar de Mike Tyson, até porque isto vai incluir drogas e xadrez, mas...não) levou recentemente mais um golpe nos queixos, quando o seu ex-assalariado Fernando "L'Enfant Terrible" Mendes o acusou de práticas menos edificantes. A saber:
"Havia jogos em que entrávamos no balneário e perguntávamos: onde está o milho? Aparecia o massagista com uma bandeja recheada de seringas para dar a cada um. Parecíamos galinhas de volta do prato, à espera da vez"
Ora, conhecendo nós o plantel axadrezado de '91-'92, pensamos ser seguro afirmar que o jogador mais similar a uma galinha seria o icónico Alfredo, mas com certeza que Ivan Pudar não lhe ficava muito atrás nesta incursão pela ordem galliforme.
De qualquer forma, longe de nós imaginar que o clube do ex-vocalista dos Ban estaria envolvido neste tipo de despudorada prática, especialmente depois de vermos o proverbial pastelão romeno Ion Timofte a disputar desafios com a fortaleza física e raça de um Bobó sob o efeito de esteróides. Longe de nós.
Nenhuma crónica sobre a Cílio Season estaria completa sem a celebração anual da não-despromoção dos brasileiros do Restelo via secretaria. Os motivos invocados variam de ano para ano, mas a impressionante regularidade da supracitada celebração surpreende pela criatividade nela empregada.
Em breve publicaremos nova pollga relativa a esse assunto que roubou António "Peúgas" Fiúza da divisão principal da nossa bola. E em Cromos da Bola SAD, não gostamos de ver um dos nossos cair.
Continuação de uma Cílio Season prazenteira, e cuidado com os aviões particulares.
"Este post a roçar o herege termina aqui." (versículos de São Costa, 12:4)
*ex-Deus de Gondomar, actual Nanjing Yoyo